⚠️ A lombalgia é dos problemas mais comuns podendo tornar-se crónica e o músculo glúteo máximo tem uma grande importância na resolução deste problema.

🍑O glúteo máximo (GM) é o principal músculo extensor da anca e o músculo mais potente do corpo (34kg para um comprimento de 15 cm) (Kapandji,50), e é esta sua função de fazer extensão da anca que o torna muito importante na resolução da lombalgia.

🏋️Tem um papel muito estudado no levantamento de cargas a partir de flexão máxima da anca (no agachamento por exemplo), é mais importante durante os primeiros 50% da extensão do tronco a partir da flexão máxima, onde os discos intervertebrais correm maior risco de hérnia.

A possível relação entre a fraqueza do GM no aumento do risco de hérnia discal pode ser considerada como uma causa de lombalgia, e há evidência que o GM compensa os erector spinae, ficando mais ativo quando estes ficam fatigados o que pode proteger contra algumas lesões lombares.

Um estudo propôs estudar a relação entre lombalgias crónicas e a fraqueza do grande glúteo e os resultados concluem que a atrofia do glúteo máximo é maior em indivíduos com dor lombar crónica, confirmando deste modo a importância do reforço do grande glúteo no tratamento da lombalgia (Amabile et al.)

Além desta função, o glúteo máximo ajuda a diminuir a lordose lombar, que quando se torna acentuada, pode levar a um desgaste precoce das facetas articulares causando deste modo dores lombares.

A falta de força deste músculo influenciará a recuperação da lombalgia mas poderão existir outros problemas biomecânicos.

➡️ Não deixe de consultar um osteopata para que se faça uma avaliação criteriosa e se resolvam todas as alterações biomecânicas.

Amabile, Amy, et al. “Atrophy of gluteus maximus among women with a history of chronic low back pain.” Plos one, 17 7 2017, https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5513394/.

Kapandji, A. I. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. Maloine, 2000.