Com base no histórico do último ano de pandemia, conseguimos já saber que a infeção pelo vírus SARS-CoV-2 pode deixar sequelas a curto e a médio prazo. Essas sequelas são maioritariamente de carácter psicológico, respiratório e músculo-esquelético, sendo nas duas últimas que nos iremos focar e onde a fisioterapia poderá ter um papel essencial.

Através da cinesioterapia respiratória é possível, aumentar a ventilação alveolar melhorando assim a resistência cardiorrespiratória do paciente, ajudar na excreção de expetoração pulmonar, encurtando deste modo o tempo de recuperação. Para tal, são utilizadas técnicas manuais realizadas na caixa torácica, que são suaves, indolores e são indicadas para pacientes de qualquer idade.

Com a fisioterapia músculo-esquelética consegue-se melhorar as amplitudes articulares, a força muscular, ajudando deste modo a que o paciente volte o mais depressa possível às rotinas de vida diária. Esta área da fisioterapia utiliza técnicas de mobilização dos membros, alongamentos suaves e exercícios bastante simples mas úteis para recuperar a massa muscular.

Infelizmente nos casos mais graves da doença, o processo de recuperação é longo, sendo por isso muito importante que o paciente seja seguido por uma equipa multidisciplinar de modo a que a recuperação seja o mais breve e o melhor possível.

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